Os compradores de casas em Itália podem estar tranquilos que as agências imobiliárias italianas estão a tomar todas as precauções necessárias e a tornar a compra de casas tão fácil quanto possível neste momento.
Gtres
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Durante a pandemia, a indústria imobiliária em Itália foi muito afetada devido ao fato das visitas às propriedades não poderem ser realizadas de forma normal e de o mercado se ter visto paralisado durante meses. Contudo, o setor imobiliário encontrou rapidamente uma forma de avançar, graças às mudanças e flexibilidades dos agentes imobiliários que enfrentaram muitas alterações em 2020. Os agentes imobiliários em Itália têm trabalhado arduamente para fazer com que o processo de compra de casa durante a pandemia seja o mais fácil possível, bem como para assegurar que os regulamentos de saúde e higiene necessários sejam cumpridos. Com a ajuda da Coldwell Banker, vejamos as principais mudanças para os agentes imobiliários em Itália como resultado da pandemia da COVID-19.

  1. Sanitização. Em total conformidade com os regulamentos em vigor, as visitas aos imóveis são feitas apenas com máscara e só depois de tanto os clientes como os agentes verificarem a sua temperatura. O imóvel deve ser totalmente esterilizado antes de todas as visitas, que têm lugar apenas por marcação.
  2. Visitas virtuais e o uso de tecnologia. Com a necessidade de reduzir ao máximo o contacto físico com os compradores, o trabalho do agente é apresentar um imóvel da forma mais segura possível. No entanto, devido ao vírus, também tem havido um aumento significativo na utilização da tecnologia no setor imobiliário em Itália, e são cada vez mais os imóveis com visitas virtuais graças às várias ferramentas diferentes existentes: fotografias cada vez mais precisas e de alta definição, visitas virtuais e reuniões online são apenas algumas das técnicas adotadas neste momento pelos profissionais deste setor. Além disso, os negócios estão também a ser fechados online, graças mais uma vez ao uso crescente da tecnologia, incluindo assinaturas digitais, e à possibilidade de enviar a documentação necessária de forma digital, de modo a reduzir ainda mais o contacto interpessoal.
  3. Otimização do tempo. Lorenzo Tellini, um agente da Coldwell Banker Prestige em Roma, afirma que: "As pessoas hoje em dia têm cada vez menos tempo a perder e, ao visualizar uma propriedade online, querem ter uma imagem precisa de toda a informação de que necessitam. Já não é concebível descobrir a necessidade de algum tipo de trabalho de renovação ao assinar o contrato: por este motivo, como agentes, estamos equipados para oferecer o apoio de projetistas e peritos que podem dar ao cliente uma imagem mais completa do imóvel no momento da compra, de modo a otimizar o seu tempo".
  4. Novas competências. Segundo Federica Bartolelli, da agência Coldwell Banker Giodare em Roma: "O trabalho de um agente imobiliário mudou e continua a adaptar-se a este momento histórico em constante mudança. As competências jurídicas, técnicas e fiscais são tão importantes como as competências comerciais: somos obrigados a ter uma preparação completa".
  5. Menos marcações. Federica Bartolelli afirmou também que "as pessoas sabem o que procuram e o processo de decisão é mais rápido e, por isso, muitas vezes só temos uma oportunidade, uma visita para "impressionar" o cliente". Isto significa que, apesar de uma longa fase telemática inicial, a impressão que se tem é que uma visita ao vivo, especialmente quando se compra e vende um bem tão importante como a própria casa, não pode ser completamente substituída por visitas virtuais, que em qualquer caso são de grande ajuda para maximizar o tempo disponível. Os agentes têm, portanto, apenas uma oportunidade de concluir a venda, ao contrário dos tempos pré-COVID, em que os compradores costumavam marcar duas ou mais visitas por propriedade.