Mapa de preços por província
Mapa de preços por província

Em janeiro, o preço das casas usadas em Itália caiu 0,6%, chegando a um valor médio de 1.810 euros/m2. Isto demonstram os dados de mercado do idealista, que revelam tendências que continuam bastante negativas. Se consideramos a cifra de janeiro de 2017 (1.895 euros/m2), a redução interanual foi de 4,4 pontos percentuais.

Regiões

Existem 8 regiões com um balanço positivo em janeiro, sendo que o aumento de preços é mais significativo em Piemonte (2,0%), seguido de Emília-Romana (0,7%) e Sardenha (0,6%). Os preços continuam estáveis em Ligúria, enquanto que nas restantes regiões diminuíram. As baixas mais significativas ocorreram em Lácio (-3,0%), Úmbria (-2,4%) e Apúlia (-1,6%).

Em relação aos valores nominais, Ligúria consolida-se como a região mais cara para comprar casa, com uma média de 2.614 euros por metro quadrado, seguida de Vale de Aosta, 2.438 euros/m2 e Lácio, 2.377 euros/m2. Na parte inferior desta classificação, encontramos Calábria com uma média de 897 euros por metro quadrado, Molise (1.012 euros/m2) e Sicília (1.138 euros/m2).

Províncias

Registaram-se variações negativas em 55 províncias, de um total de 107. As maiores baixas de janeiro localizam-se em Terni (-6,0%) e Fermo (-4,8%), seguidas de Frosinone e Viterbo, ambas com diminuições de 3,8%. Em contraste, as maiores subidas registaram-se em Alexandria (8,6%), Lodi (6,8%) e Benevento (5,8%).

O ranking de preços das casas nas diferentes províncias tem o seguinte pódio: Savona (3.369 euros/m2), Bolzano (3.149 euros/m2) e Imperia /2.691 euros/m2). Na parte inferior do ranking, existem 17 áreas com valores que não ultrapassam os mil euros por metro quadrado, como Ragusa (991 euros/m2) e Biella (649 euros/m2).

Cidades e capitais autonómas

Apesar das baixas generalizadas dos preços no país, mais de metade das capitais, 62 de 104, inverteram esta tendência. Alexandria (7,2%), Fermo (5,9%) e Cúneo (5,0%) marcam os maiores aumentos. Muitas das cidades principais tiveram resultados positivos, com as seguintes subidas: Turim (4,3%), Nápoles (3,1%), Milão (1,5%), Bolonha (1,1%) e Florença (0,6%). Por outro lado, Roma e Veneza permanecem em território negativo, com uma diminuição de 0,7% cada uma. Frosinone (-5,0%), Viterbo (-4,7%) e Belluno (-4,0%), por sua vez, caíram bruscamente.

No ranking de preços, Veneza (4.347 euros /m2) é a cidade mais cara, seguida de Florença (3.459 euros/m2) e Bolzano (3.423 euros/m2). A última cidade do ranking, elaborado pelo idealista, é Biella com 725 euros por metro quadrado, seguida de Caltanissetta (747 euros/m2) e Alexandria (847 euros/m2).

O índice de preço de imóveis do idealista

O portal imobiliário idealista é, atualmente, uma das páginas web mais utilizadas em Itália por particulares e profissionais para vender, comprar e arrendar imóveis. Com uma base de dados de mais de 1 milhão de propriedades, o escritório de estudos do idealista realiza análises sobre o preço das casas no nosso país desde 2007.

Para realizar esta análise, compararam-se mais de 409,264 anúncios imobiliários, publicados no idealista no mês de janeiro de 2018, com imóveis que superaram o controlo de qualidade baseado na sua informação de preço, tamanho, distribuição e não duplicação.

Para poder criar um standard de resultados, analisaram apenas os municípios que mantiveram uma média constante de 50 ou mais casas usadas à venda, publicadas durante o período de estudo. Os municípios que não alcançaram esta média foram excluídos da amostra da análise, da mesma forma que todos os que registaram uma variação de mais de 30% no número de anúncios, durante o período estudado.