Investimentos imobiliários para diferentes orçamentos
Investimentos imobiliários para diferentes orçamentos

Se tens disponibilidade de capital e queres investir no setor imobiliario italiano deves centrar-te em certos aspetos. O Departamento de Estudos do Grupo Tecnocasa destacou os fatores mais importantes e identificou as áreas e tipos ideais para fazer o melhor investimento com diferentes orçamentos: de 100.000, 250.000 e 500.000 euros.

No caso de que se opte por um apartamento, primeiro devemos selecionar áreas onde a demanda de arrendamento seja elevada ou áreas que, segundo os projetos de reabilitação urbana, podem melhorar com o tempo.

Orçamento de 100.000 – 170.000 euros

Segundo os dados sobre a disponibilidade de gastos do Departamento de Estudos do Grupo Tecnocasa, há um aumento da percentagem dos interessados em gastar até 170.000 euros num investimento. Nesta percentagem incluem-se os investidores que, de vez em quando, gastam menos de 100.000 euros para comprar pequenas propriedades, como apartamentos T1 ou T2.

Orçamentos tão limitados estão dirigidos a áreas centrais da cidade, nas quais os preços das casas para reformar estão mais controlados (ex: Bari, Palermo, Nápoles o Verona) ou a áreas que não são necessariamente centrais, mas que contam com a presença de universidades ou de uma forte demanda de arrendamento. Isto permite ter uma rentabilidade alta.

Ultimamente, as áreas periféricas também são consideradas, mas devemos ter em conta que os lucros nestas zonas serão mais baixos. Como se pode deduzir, para comprar um casa de férias, podemos optar por uma zona menos famosa, mas que ainda assim esteja perto de outras zonas populares.

Um investidor propenso a riscos também se pode centrar em lojas localizadas em ruas suburbanas, com uma presença mais baixa de peões, que lhe podem assegurar um rendimento bruto por ano de cerca de 9%.

Orçamento de 250.000 euros

Com um orçamento de 250.000 euros aumentam as possibilidades de escolha, já que se podem comprar apartamentos T2 e T3 no centro ou semi-centro das grandes cidades. Analisando as macro áreas nas quais se centram os investidores, podemos constatar de que se tratam de centros históricos e de zonas universitárias. Por exemplo: Navigli-Famagosta em Milão, com as universidades de Bocconi y de Iulm; ou Policlinico-Pietralata em Roma, com as universidades de Sapienza, de Luiss y el Policlinico Umberto I.

Outra tendência, que começa a surgir, é o enfoque em zonas centrais das cidades, turísticas e mais baratas, com o objetivo de comprar propriedades como casa de férias ou B&B. Com este capital é possível adquirir um apartamento T2 nas zonas de skii mais famosas ou nos principais lagos ou costas, que contam com serviços de interesse para turistas que arrendam a propriedade na temporada de verão ou inverno.

Orçamento de 500.000 euros

Com um capital de 500.000 euros ou mais, o centro de cidades como Roma, Milão e Florença continuam a ser as localizações favoritas e, além disso, são as cidades que menos desvalorizaram durante a crise.

Neste caso, as possibilidades económicas deste orçamento permitem a compra de espaços comerciais em ruas concorridas ou a compra de várias propriedades, se nos trasladamos a zonas menos cobiçadas ou lugares turísticos menos famosos.